O poema do sertão
Morte, morte severina,
no sertão e no agreste
etá homem cabra da peste
este é do nordeste.
Ver o solo todo dia e sem perspectiva,
pois o sol já reflete o solo do sertão
a vida quase morta em busca de restauração
no que diz respeito a vida nesse chão.
Todos os dias refletir,
pensar e agir,
nas retiradas da vida,
retiradas severinas que
fraco ficou mas forte sonhou,
cresceu e sofreu, sofreu e cresceu.
Morte severina
de pergunta é vivida
mas será que vale a pena
essa vida severina,
de morte sofrida
do drama da seca.
O litoral não é o limite
a morte também não,
sendo o nascimento o começo
da vida nesse chão, a resposta que buscava
achei a compreensão difícil e sofrida
a vida deve ser vivida como no mundo de ilusão !
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